segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O Papa é pop.

Talvez o Papa Bento XVI com sua renuncia, tenha deixado para seus fiéis e para o mundo corporativo, o maior legado e ensinamento que um papa até hoje tenha preconizado.

Mesmo com toda autoridade que lhe foi conferida, ``representante de Deus na terra``, quem sabe, tenha percebido, que mesmo ele, teria atingido o seu limite de competência em conduzir e gerir sua instituição da melhor forma possível. Por isso pediu a sua mitra e vai sair agora no próximo dia 28.

Atualmente como as informações são abundantes, e as noticias rápidas e superficiais, propiciou a criação e disseminação da figuras dos `` especialistas superficiais``. ”Especialistas superficiais” são pessoas com pouco conhecimento e que se julgam especialistas em tudo, desconsiderando totalmente a existência do chamado “limite de competência”.

No mundo corporativo, estas pessoas são um verdadeiro perigo, um verdadeiro desastre. Neste ambiente não basta o querer. É fundamental ter o conhecimento e a experiência para realizar aquilo a que se propõe. Tem que ser verdadeiramente competente naquilo que se faz.

Atualmente, a contratação de um executivo por uma empresa privada, após os primeiros contatos, pode durar meses. Durante este tempo, não só o seu “curriculum” é analisado, mas o seu comportamento pretérito, a relação com a sua família, o que ele anda lendo, suas manias, etc. Tudo isso passou a ter uma importância capital na contratação destes profissionais.

Isto faz sentido e se torna necessário, porque hoje as corporações modernas, são vistas pelos especialistas como um organismo vivo, onde cada pessoa desta instituição atua como um pequeno órgão de um sistema maior. O gestor precisa ter uma visão sistêmica percebendo o macro e o micro com a mesma intensidade. Ele precisa atuar de forma a antever, identificar os problemas e criar as condições para que eles sejam resolvidos. Para isso é necessário conhecimento e experiência. Não se admite nas corporações modernas a figura dos “especialistas superficiais”.

A formação de novos gerentes nestes ambientes é feita com muito cuidado. Os mais velhos só ascendem se forem preparados e se prepararem os seus substitutos. A manutenção de sua ascensão depende diretamente de uma resposta eficiente do seu substituto. Assim é o mundo corporativo moderno.

Mas em muitas empresas as coisas não funcionam assim. Por exemplo, temos as empresas familiares. As estatísticas mostram que atualmente no mundo, de 10 destas empresas abertas, apenas 3 sobrevivem. Ou seja; não basta ser pai, irmão, primo, amigo, amigo do amigo e compadre. Não basta apenas ter um laço afetivo forte para vencer.

O mercado é exigente e cruel.

Para ele, só a competência salva!

“O pop não poupa ninguém.”

“O Papa é pop.

O pop não poupa ninguém”

Engenheiros do hawaii

Claudio Sarnelli

17/02/2013

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